Na Wine Company 2 - Quinta do Monte d’Oiro



Subitamente, encontrei uma pasta com umas fotografias esquecidas, duma prova que decorreu há largos meses na garrafeira The Wine Company com vinhos da Quinta do Monte d’Oiro. Esta garrafeira mudou de localização, situando-se agora na Rua Barão de Sabrosa, por trás da fonte luminosa da Alameda D. Afonso Henriques.

Apesar de já ter perdido actualidade, resolvi publicar este apontamento dada a qualidade dos vinhos em prova. Esteve presente o filho do produtor José Bento dos Santos, Francisco Bento dos Santos, General Manager da empresa, que nos apresentou o Lybra branco e o rosé, mais uma gama de tintos de excelência.

Há quem goste mais do estilo, há quem goste menos. Há quem ache que estes vinhos não são nada de especial.

Não é o nosso caso, que já tivemos oportunidade de provar os vários vinhos da casa por mais de uma vez, e dentro dos vinhos tintos concebidos com base na casta Syrah estes estão seguramente entre os melhores produzidos em Portugal. Com um perfil diferente, ao mesmo nível só estarão os das Cortes de Cima, mas os da Quinta do Monte d’Oiro serão porventura aqueles que melhor expressam a casta em território nacional.

Baseados noutras castas (como Touriga Nacional e Tinta Roriz, nomeadamente), tanto o Aurius como o Têmpera (este com 100% de Tinta Roriz) mostram também um perfil de excelência. As nossas impressões, recolhidas anteriormente, confirmaram-se em pleno nesta prova.

Estes vinhos são o melhor exemplo de que a robustez se pode conjugar com a finesse e a elegância, e confirmam uma designação que inventei para eles ainda no tempo da marca Vinha da Nora: são o que eu chamo “vinhos aristocráticos”.

Sou fã de todos.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Comentários