A Quinta das Bandeiras encontra-se frente à Quinta do Vale Meão, na margem oposta do rio Douro, no coração do Douro Superior. É atravessada pela linha ferroviária abandonada que ligava Pocinho a Barca-de-Alva, vindo daí o nome Passagem para os vinhos da quinta.
A propriedade, de 100 hectares, foi adquirida em 2005 pela família Berqvist, proprietária da Quinta de La Rosa, em parceria com o conhecido enólogo Jorge Moreira.
A vindima de 2018 mostrou ser uma colheita atípica e desafiante para a região. Ao Inverno muito seco seguiram-se uma Primavera e início de Verão extremamente frios e húmidos. A parte final do Verão, quente e seca, permitiu um melhor desenvolvimento da fruta.
O vinho fermentou em cubas de inox, seguindo-se o envelhecimento de 8 meses em barricas de carvalho francês Allier. Apresenta-se com um aroma algo austero, com notas de frutos brancos, alguma mineralidade e um bouquet discreto e elegante.
Na boca é envolvente e equilibrado, apresentando uma boa amplitude complementada por uma excelente acidez.
É um vinho eminentemente gastronómico, a pedir pratos requintados à mesa e serviço cuidado, com muita atenção à temperatura.
Um branco de alto gabarito, que tive oportunidade de conhecer numa visita à Quinta das Bandeiras, aquando do 5º Festival de Vinhos do Douro Superior, em 2016.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Passagem Reserva 2018 (B)
Região: Douro
Produtor: Quinta das Bandeiras
Grau alcoólico: 13%
Castas: Viosinho, Gouveio, Rabigato, Malvasia, Códega do Larinho
Preço: 13,90 €
Nota (0 a 10): 8
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