Grandes Escolhas Vinhos e Sabores 2017 - Prova de champanhes Deutz



No âmbito do evento “Grandes Escolhas Vinhos e Sabores”, realizado na FIL, tive oportunidade de participar numa das provas especiais (entre as 10 agendadas) dedicada exclusivamente aos champanhes Deutz.

Para além de ser um amante desta bebida, o que me chamou a atenção para esta prova em particular foi um jantar em que tive a felicidade de participar há uns anos exactamente por esta ocasião, em que foram provados alguns champanhes da marca.

Foi pois com elevada expectativa que participei nesta prova onde os presentes tiveram oportunidade de degustar 9 champanhes diferentes – 9!!!

Gostos são gostos, e nem toda a gente gosta do vinho com bolhinhas. Mas depois de provar estes vinhos é difícil compreender como é que existe quem não os aprecie.

No caso dos champanhes provados, o nível qualitativo é tão elevado que mesmo os da gama de entrada são excelentes. Quando subimos de patamar, as diferenças são quase mínimas e de pormenor, é difícil distingui-las. É como destrinçar o excelente do sublime.

Este produtor está sediado na região de Aÿ, perto de Épernay, e a casa foi fundada em 1838 por William Deutz (em francês pronuncia-se Dâtz, embora se suponha que o nome seja de origem alemã, em que se pronunciaria Doitz).

Foram provados os seguintes champanhes:

- Brut Classic branco
- Brut Classic rosé
- Blanc de Blancs 2011
- Brut Vintage Blanc de Blancs 2012
- Brut Vintage rosé 2012
- Prestige Cuvée branco
- Amour de Deutz rosé
- Cuvée William Deutz 2006
- Cuvée William Deutz 1996


Falar dos champanhes provados é difícil, tal a sua semelhança e a qualidade aproximada. A ordem de apresentação foi em qualidade crescente, com alguns pares no mesmo patamar. A partir do Amour de Deutz entramos no mundo dos raros e muito caros, presentes nalguns dos melhores hotéis e restaurantes, não só em França como no resto do mundo.

Como características mais marcantes encontramos uma bolha muito fina, a fazer uma mousse muito suave e elegante. No nariz apresentam-se com algumas notas a tosta, biscoito e um aroma que marca todos os vinhos, um fundo vegetal a trufas ou cogumelos.

São elegantes e discretos, com final suave e longo.

Diferenças? Os rosés são feitos exclusivamente com as melhores uvas de Pinot Noir com o objectivo de produzir um grande rosé, sem qualquer tipo de concessão qualitativa.

Os vinhos de entrada poderão ser adquiridos por cerca de 40 €, subindo até às centenas. Mas estamos perante uma bebida dos deuses. Vale sempre a pena provar, se não se puder comprar.

Kroniketas, enófilo deliciado

Champagne Deutz
Aÿ - France

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