No meu copo 708 - Reguengos Selecção branco e tinto 2016

Estes dois vinhos foram provados em restaurante, ao almoço, durante a semana. Trata-se de duas novas marcas intermédias deste vinho clássico, que fizeram provas agradáveis.

O branco mostrou-se particularmente interessante pela acidez que revelou. Ao tradicional Antão Vaz, casta branca emblemática do Alentejo, juntou-se o Gouveio, típico do Douro, do que resultou um lote com boa frescura, acidez e algum floral (por acaso gostava de saber se ou Gouveio já é uma casta autorizada, pois o vinho é DOC Alentejo). De cor amarelo palha aberto, mostrou-se persistente na boca e com notas de frutos tropicais, com final elegante e fresco.

O tinto, com um lote mais típico da região, apresentou-se de cor granada, igualmente fresco na prova de boca e com boa estrutura, encorpado e macio como é habitual nestes vinhos, com aromas de frutos silvestres e final redondo mas persistente.

São dois vinhos interessantes para consumo diário por uma qualidade bastante satisfatória. Surpreenderam pela positiva. Em relação ao Reguengos DOC habitual, nota-se um acréscimo de qualidade evidente.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Região: Alentejo (Reguengos)
Produtor: CARMIM - Cooperativa Agrícola de Reguengos de Monsaraz

Vinho: Reguengos Selecção 2016 (B)
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Antão Vaz, Gouveio
Nota (0 a 10): 7

Vinho: Reguengos Selecção 2016 (T)
Grau alcoólico: 13%
Castas: Trincadeira, Aragonês, Alicante Bouschet
Nota (0 a 10): 7

Comentários