Passamos agora a um monocasta de Arinto dos vinhos Vicentino (Gama Nascente), depois de termos provado o branco de lote.
O Arinto, que é uma das castas presentes no vinho de lote, aparece aqui a solo da forma não muito exuberante no aroma, pouco intenso, em que o toque cítrico não aparece com a evidência habitual.
Na prova de boca nota-se alguma falta de acidez que o torne mais intenso e apelativo.
Depois de termos provado um branco de lote e dois brancos monocastas – sem dúvida duas das minhas preferidas, o Arinto e o Sauvignon Blanc – o que estes vinhos nos mostram parece ser alguma falta de tipicidade das castas vinificadas a solo, que tornam estes vinhos pouco representantes das castas que os compõem.
Dito isto, ambos perdem na comparação com o vinho de lote, que por sinal até é mais barato. Tanto o Arinto como o Sauvignon Blanc são dois vinhos que ainda precisam de convencer... ou de crescer no processo de elaboração.
Neste caso do Arinto, em concreto, nota-se aqui alguma ausência de acidez e intensidade aromática.
O branco de lote sem dúvida é para acompanhar; os outros vamos ver como crescem e evoluem.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Vicentino, Arinto 2018 (B)
Região: Alentejo (Costa Atlântica)
Produtor: Frupor
Grau alcoólico: 12%
Casta: Arinto
Preço: 9,38 €
Nota (0 a 10): 6,5
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