Uma formação que estou a frequentar em Santarém deu-me a oportunidade de fazer uma visita a um produtor na Póvoa de Santarém, a meia-dúzia de quilómetros da capital de distrito.
A Quinta da Ribeirinha é uma empresa familiar fundada em 1940 por José Cândido e gerida actualmente pelos seus filhos Rui e Mariana. Emprega 15 pessoas e produz cerca de 600.000 garrafas por ano, a maioria para exportação.
Na visita tivemos a companhia do administrador Rui Cândido e do enólogo César Machado, que explicou todo o processo de fabrico dos brancos, tintos, rosés e espumantes.
Tivemos igualmente oportunidade de provar alguns dos vinhos da casa, sendo que dois deles me despertaram especial atenção. No caso o branco da marca Vale de Lobos e um tinto monocasta de Cabernet Sauvignon, que não foi provado mas que, sabendo-se que a casta se dá muito bem na região, acabei também por adquirir.
O primeiro vinho provado e que mais me surpreendeu foi o Vale de Lobos branco, elaborado com base no Fernão Pires, complementada com uma percentagem menor de Arinto. A verdade é que este branco, quer custa apenas 3,55 € na loja do produtor, mostrou-se um vinho bastante interessante, pontuado por uma excelente acidez, com aroma frutado intenso e com grande suavidade na boca, redondo e macio. Surpreendentemente bom.
O Vale de Lobos tinto é talvez o menos entusiasmante dos três vinhos aqui em prova. É medianamente encorpado, com aromas a frutos vermelhos não muito intensos, corpo médio e persistência também média. Não deixa de ser interessante e fácil de beber, e também com um preço muito simpático.
Finalmente o Cabernet Sauvignon, um patamar acima dos anteriores e claramente um vinho já com um nível bem acima da média. Um belo exemplar de Cabernet, muito arredondado e macio, com taninos firmes e uma adstringência muito discreta e contida, com final persistente e suave. Um vinho muito bem conseguido e que não desmerece em nada o nome da casta.
Foi muito interessante conhecer os vinhos desta casa, e só resta agradecer a simpatia com que fomos recebidos e desejar os melhores auspícios para este produtor quase desconhecido do grande público.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Região: Tejo (Santarém)
Produtor: Quinta da Ribeirinha
Vinho: Vale de Lobos 2018 (B)
Grau alcoólico: 13%
Castas: Fernão Pires, Arinto
Preço: 3,55 €
Nota (0 a 10): 7,5
Vinho: Vale de Lobos 2016 (T)
Grau alcoólico: 14%
Castas: Trincadeira, Touriga Nacional, Aragonês
Preço: 3,64 €
Nota (0 a 10): 7
Vinho: Vale de Lobos, Cabernet Sauvignon 2015 (T)
Grau alcoólico: 14%
Casta: Cabernet Sauvignon
Preço: 7,5 €
Nota (0 a 10): 8
Vídeos em https://youtu.be/Dl6V4PAGysg (1ª parte), https://youtu.be/7sI_Bs_Qdfo (2ª parte) e https://youtu.be/-RaE5XnoisU (3ª parte)
A Quinta da Ribeirinha é uma empresa familiar fundada em 1940 por José Cândido e gerida actualmente pelos seus filhos Rui e Mariana. Emprega 15 pessoas e produz cerca de 600.000 garrafas por ano, a maioria para exportação.
Na visita tivemos a companhia do administrador Rui Cândido e do enólogo César Machado, que explicou todo o processo de fabrico dos brancos, tintos, rosés e espumantes.
Tivemos igualmente oportunidade de provar alguns dos vinhos da casa, sendo que dois deles me despertaram especial atenção. No caso o branco da marca Vale de Lobos e um tinto monocasta de Cabernet Sauvignon, que não foi provado mas que, sabendo-se que a casta se dá muito bem na região, acabei também por adquirir.
O primeiro vinho provado e que mais me surpreendeu foi o Vale de Lobos branco, elaborado com base no Fernão Pires, complementada com uma percentagem menor de Arinto. A verdade é que este branco, quer custa apenas 3,55 € na loja do produtor, mostrou-se um vinho bastante interessante, pontuado por uma excelente acidez, com aroma frutado intenso e com grande suavidade na boca, redondo e macio. Surpreendentemente bom.
O Vale de Lobos tinto é talvez o menos entusiasmante dos três vinhos aqui em prova. É medianamente encorpado, com aromas a frutos vermelhos não muito intensos, corpo médio e persistência também média. Não deixa de ser interessante e fácil de beber, e também com um preço muito simpático.
Finalmente o Cabernet Sauvignon, um patamar acima dos anteriores e claramente um vinho já com um nível bem acima da média. Um belo exemplar de Cabernet, muito arredondado e macio, com taninos firmes e uma adstringência muito discreta e contida, com final persistente e suave. Um vinho muito bem conseguido e que não desmerece em nada o nome da casta.
Foi muito interessante conhecer os vinhos desta casa, e só resta agradecer a simpatia com que fomos recebidos e desejar os melhores auspícios para este produtor quase desconhecido do grande público.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Região: Tejo (Santarém)
Produtor: Quinta da Ribeirinha
Vinho: Vale de Lobos 2018 (B)
Grau alcoólico: 13%
Castas: Fernão Pires, Arinto
Preço: 3,55 €
Nota (0 a 10): 7,5
Vinho: Vale de Lobos 2016 (T)
Grau alcoólico: 14%
Castas: Trincadeira, Touriga Nacional, Aragonês
Preço: 3,64 €
Nota (0 a 10): 7
Vinho: Vale de Lobos, Cabernet Sauvignon 2015 (T)
Grau alcoólico: 14%
Casta: Cabernet Sauvignon
Preço: 7,5 €
Nota (0 a 10): 8
Vídeos em https://youtu.be/Dl6V4PAGysg (1ª parte), https://youtu.be/7sI_Bs_Qdfo (2ª parte) e https://youtu.be/-RaE5XnoisU (3ª parte)
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