Foi anunciado em Setembro o lançamento da mais recente colheita do Barca Velha, o 2011, cujas uvas são provenientes precisamente da Quinta da Leda, onde se produzem os vários tintos sob a marca da Casa Ferreirinha.
Estamos agora a falar dum outro campeonato: o campeonato da excelência. Dos vinhos caros e muito bons. O Quinta da Leda, que tem o nome do local que lhe dá origem (e tivemos a possibilidade de estar na apresentação desta colheita de 2009 em Lisboa), até nem é dos mais caros, mas será porventura um dos melhores.
Já o conhecemos há muitos anos, bebemo-lo no máximo uma vez por ano, para não se tornar uma vulgaridade e porque não é vinho que se beba em qualquer ocasião.
Neste vinho conjugam-se quase na perfeição todas as componentes essenciais para a obtenção dum vinho de excelência. Longevidade, concentração e robustez quanto baste, elegância, suavidade, finesse, persistência, aroma intenso e exuberante a fruta com nuances complexas florais, balsâmicas, abaunilhadas e especiadas, madeira perfeitamente integrada com taninos firmes mas sedosos, tudo em doses muito equilibradas e numa harmonia quase perfeita.
Ainda mais notável é a juventude que ele mostra quando completa já 11 anos depois da colheita – afinal, o mesmo princípio que norteia a decisão para o lançamento do Barca Velha.
Como diz um dos comparsas com quem habitualmente partilho este vinho, “parece a fórmula de Deus”.
Não é o melhor vinho do mundo nem provavelmente de Portugal. Mas se pudéssemos beber sempre vinhos desta estirpe, estaríamos certamente mais perto do paraíso.
Um vinho extraordinário, que merece cada cêntimo pago por ele.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Quinta da Leda 2009 (T)
Região: Douro
Produtor: Casa Ferreirinha – Sogrape
Grau alcoólico: 14,5%
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz
Preço em feira de vinhos: 33,95 €
Nota (0 a 10): 9
Vídeo em https://youtu.be/607KwJOWkks
Estamos agora a falar dum outro campeonato: o campeonato da excelência. Dos vinhos caros e muito bons. O Quinta da Leda, que tem o nome do local que lhe dá origem (e tivemos a possibilidade de estar na apresentação desta colheita de 2009 em Lisboa), até nem é dos mais caros, mas será porventura um dos melhores.
Já o conhecemos há muitos anos, bebemo-lo no máximo uma vez por ano, para não se tornar uma vulgaridade e porque não é vinho que se beba em qualquer ocasião.
Neste vinho conjugam-se quase na perfeição todas as componentes essenciais para a obtenção dum vinho de excelência. Longevidade, concentração e robustez quanto baste, elegância, suavidade, finesse, persistência, aroma intenso e exuberante a fruta com nuances complexas florais, balsâmicas, abaunilhadas e especiadas, madeira perfeitamente integrada com taninos firmes mas sedosos, tudo em doses muito equilibradas e numa harmonia quase perfeita.
Ainda mais notável é a juventude que ele mostra quando completa já 11 anos depois da colheita – afinal, o mesmo princípio que norteia a decisão para o lançamento do Barca Velha.
Como diz um dos comparsas com quem habitualmente partilho este vinho, “parece a fórmula de Deus”.
Não é o melhor vinho do mundo nem provavelmente de Portugal. Mas se pudéssemos beber sempre vinhos desta estirpe, estaríamos certamente mais perto do paraíso.
Um vinho extraordinário, que merece cada cêntimo pago por ele.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Quinta da Leda 2009 (T)
Região: Douro
Produtor: Casa Ferreirinha – Sogrape
Grau alcoólico: 14,5%
Castas: Touriga Nacional, Touriga Franca, Tinta Roriz
Preço em feira de vinhos: 33,95 €
Nota (0 a 10): 9
Vídeo em https://youtu.be/607KwJOWkks
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