No meu copo 462 - Quinta de Camarate branco seco 2013

O Quinta de Camarate Branco Seco foi produzido inicialmente em 1986 a partir de Moscatel de Setúbal, Riesling e Gewurztraminer. Na década de 90, o enólogo Domingos Soares Franco decidiu substituir as duas castas estrangeiras por duas castas oriundas da Região dos Vinhos Verdes, Loureiro e Alvarinho, para equilibrar o aromático Moscatel com a sua acidez. Em 2007 o Loureiro foi substituído pelo Verdelho para dar mais complexidade ao vinho. A casta Moscatel foi diminuída percentualmente para dar espaço aromático às outras duas castas, vindo a sair do lote a partir da colheita de 2009” (informação disponível no site da empresa).

Depois da redescoberta deste vinho há alguns anos, estive mais alguns anos afastado dele, tendo investido noutros produtos como os da Colecção Privada Domingos Soares Franco, principalmente o Verdelho. Voltei agora ao contacto com este Branco Seco, agora com a versão mais recente, composta em partes iguais por Alvarinho e Verdelho.

Apresentou-se com uma cor amarelo citrino, com aroma a frutos brancos, ligeiro floral, elegante e com boa acidez, embora com aroma não muito intenso. Na boca apresenta-se com persistência média, final suave e equilibrado.

Curiosamente, do que me recordo parece-me que gostava mais da versão com o Moscatel, mas... será uma questão de provar de novo.

Kroniketas, enófilo esclarecido

Vinho: Quinta de Camarate Seco 2013 (B)
Região: Península de Setúbal
Produtor: José Maria da Fonseca Vinhos
Grau alcoólico: 12,5%
Castas: Alvarinho, Verdelho
Preço em feira de vinhos: 6,25 €
Nota (0 a 10): 7,5

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