Álvaro de Castro é um dos produtores com maior prestígio na região demarcada do Dão. Sediado em Pinhanços, no distrito da Guarda, a meio caminho entre Seia e Gouveia, há mais de uma década que os vinhos de Álvaro de Castro se têm vindo a impor no panorama nacional, sobretudo através das marcas Quinta de Saes e Quinta da Pellada. Nas últimas feiras de vinhos surgiu no Continente um vinho de 2004 com a marca do produtor, sem mais referências adicionais. As Krónikas Viníkolas apostaram no produto simplesmente por causa do nome do produtor.
No fim-de-semana do Carnaval tive oportunidade de abrir uma delas num almoço no Alentejo, para acompanhar uma açorda de perdiz, seguida de um robalo escalado na brasa (a garrafa já estava aberta, por isso não valia a pena mudar de vinho embora fizesse falta ali um branco) e por fim o resto da perdiz frita.
A impressão foi excelente. Apresentou uma cor granada muito concentrada, fugindo aos padrões típicos da região, desenvolvendo aromas secundários algum tempo depois de estar no copo, com aroma pronunciado a frutos vermelhos e uma acidez muito equilibrada com álcool em dose moderada. Mas para além duma boa concentração de corpo apresentou aquela elegância típica dos vinhos do Dão, que dificilmente qualquer outra região conseguirá igualar. Revelou-se um daqueles vinhos que quanto mais se bebe mais apetece beber.
Seguramente será uma das melhores apostas deste produtor. Aproveitando o facto de ter decorrido a feira de queijos, enchidos e vinhos do Continente onde estava disponível a colheita de 2005, aproveitei para ir lá adquirir mais uma garrafa, até porque o preço não é excessivo. Sem dúvida um grande vinho. Teve entrada directa nas nossas preferências.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Álvaro Castro 2004 (T)
Região: Dão
Produtor: Álvaro Castro - Quinta da Pellada
Grau alcoólico: 13%
Preço em feira de vinhos: 6,85 €
Nota (0 a 10): 8,5
No fim-de-semana do Carnaval tive oportunidade de abrir uma delas num almoço no Alentejo, para acompanhar uma açorda de perdiz, seguida de um robalo escalado na brasa (a garrafa já estava aberta, por isso não valia a pena mudar de vinho embora fizesse falta ali um branco) e por fim o resto da perdiz frita.
A impressão foi excelente. Apresentou uma cor granada muito concentrada, fugindo aos padrões típicos da região, desenvolvendo aromas secundários algum tempo depois de estar no copo, com aroma pronunciado a frutos vermelhos e uma acidez muito equilibrada com álcool em dose moderada. Mas para além duma boa concentração de corpo apresentou aquela elegância típica dos vinhos do Dão, que dificilmente qualquer outra região conseguirá igualar. Revelou-se um daqueles vinhos que quanto mais se bebe mais apetece beber.
Seguramente será uma das melhores apostas deste produtor. Aproveitando o facto de ter decorrido a feira de queijos, enchidos e vinhos do Continente onde estava disponível a colheita de 2005, aproveitei para ir lá adquirir mais uma garrafa, até porque o preço não é excessivo. Sem dúvida um grande vinho. Teve entrada directa nas nossas preferências.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Álvaro Castro 2004 (T)
Região: Dão
Produtor: Álvaro Castro - Quinta da Pellada
Grau alcoólico: 13%
Preço em feira de vinhos: 6,85 €
Nota (0 a 10): 8,5
Comentários