Fazemos hoje o post nº 100 sobre vinhos e restaurantes neste blog, e atingimos a centena da melhor maneira, com mais uma prova da Sogrape. Um bom parceiro do Reserva do Douro, referido no post anterior, é o Reserva do Dão, outra das nossas referências incontornáveis desde há mais de uma década.
Habitualmente menos exuberante que o Douro em termos de aroma, um pouco mais frutado e, curiosamente, com a mesma idade, o Dão apresentou-se com um perfil mais jovem, com uma cor mais fechada. Não deixa de ser igualmente curioso que os Reservas do Douro estejam a ser comercializados primeiro que os do Dão para colheitas do mesmo ano, o que significa que estão a evoluir mais depressa. Nesta dupla prova de reservas da Sogrape confirmou-se uma clara maior evolução do Douro, que foi adquirido em 2003, enquanto o Dão foi adquirido em 2006.
Comparativamente, este Dão Reserva sempre foi menos fino que o Douro Reserva, embora fizesse também uma boa parceria com a maioria dos pratos de carne. Nas variadas experiências que tivemos com este vinho, atingiu o seu esplendor com pratos requintados de carne como tornedó, faisão, perdiz, assados no forno e costeletas de novilho muito mal passadas. Um bom corpo, acidez correcta, frutado quanto baste, um grau alcoólico moderado e um bom fim de boca fazem dele uma boa companhia para quase todas as ocasiões.
A Sogrape tem também, há muitos anos, outro Reserva no Dão conhecido por Dão Pipas, de que já apanhámos algumas relíquias com mais de 30 anos, que estão num patamar semelhante a este Reserva. Não sabemos se ambos irão desaparecer para dar lugar apenas aos novos Quinta dos Carvalhais, o que será uma pena. Se assim for, que a nova aposta supere a anterior, porque essa perspectiva para o Douro ainda está longe de lá chegar.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Dão Sogrape Reserva 2000 (T)
Região: Dão
Produtor: Sogrape Vinhos
Grau alcoólico: 12,5%
Preço em feira de vinhos: 9,89 €
Nota (0 a 10): 8
Habitualmente menos exuberante que o Douro em termos de aroma, um pouco mais frutado e, curiosamente, com a mesma idade, o Dão apresentou-se com um perfil mais jovem, com uma cor mais fechada. Não deixa de ser igualmente curioso que os Reservas do Douro estejam a ser comercializados primeiro que os do Dão para colheitas do mesmo ano, o que significa que estão a evoluir mais depressa. Nesta dupla prova de reservas da Sogrape confirmou-se uma clara maior evolução do Douro, que foi adquirido em 2003, enquanto o Dão foi adquirido em 2006.
Comparativamente, este Dão Reserva sempre foi menos fino que o Douro Reserva, embora fizesse também uma boa parceria com a maioria dos pratos de carne. Nas variadas experiências que tivemos com este vinho, atingiu o seu esplendor com pratos requintados de carne como tornedó, faisão, perdiz, assados no forno e costeletas de novilho muito mal passadas. Um bom corpo, acidez correcta, frutado quanto baste, um grau alcoólico moderado e um bom fim de boca fazem dele uma boa companhia para quase todas as ocasiões.
A Sogrape tem também, há muitos anos, outro Reserva no Dão conhecido por Dão Pipas, de que já apanhámos algumas relíquias com mais de 30 anos, que estão num patamar semelhante a este Reserva. Não sabemos se ambos irão desaparecer para dar lugar apenas aos novos Quinta dos Carvalhais, o que será uma pena. Se assim for, que a nova aposta supere a anterior, porque essa perspectiva para o Douro ainda está longe de lá chegar.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Dão Sogrape Reserva 2000 (T)
Região: Dão
Produtor: Sogrape Vinhos
Grau alcoólico: 12,5%
Preço em feira de vinhos: 9,89 €
Nota (0 a 10): 8
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