Este vinho surpreendente (a começar pelo nome) foi comprado um bocadinho por arrasto, com outros adquiridos on-line. As menções no site eram favoráveis e, mais por curiosidade do que outra coisa qualquer (mas também por ser um amante da Bairrada), resolvi experimentar até porque o preço não era excessivo.
Em primeiro lugar, o nome do vinho. “António Guerreiro, um eterno apaixonado pela região vitivinícola da Bairrada, não podia deixar de escolher esta região para desenvolver o seu projecto pessoal. Dada a sua experiência enquanto escanção, reúne os conhecimentos para a criação dos seus próprios vinhos, numa região que o tornou um dos seus embaixadores.” (informação disponível on-line).
Numa produção de 1000 garrafas, este vinho branco é elaborado com as castas Arinto, Bical e Chardonnay, vindimadas manualmente e plantadas em solos argilo-arenosos.
De cor amarela citrina a tender para o palha, apresenta algum cítrico no aroma, com algumas notas de frutos tropicais e alguma mineralidade. Na boca é amplo e volumoso, com estrutura, persistência e alguma untuosidade, tudo envolvido por uma acidez que lhe dá um final vivo.
É claramente um vinho para a mesa, adequado para pratos de meia-estação e temperados com algum requinte.
Uma boa revelação que vale a pena conhecer.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: António Guerreiro 2019 (B)
Região: Bairrada
Produtor: Sociedade Agrícola e Comercial dos Vinhos Messias
Grau alcoólico: 12%
Castas: Arinto, Bical, Chardonnay
Preço: 9,20 €
Nota (0 a 10): 8
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