Depois dum Chardonnay da Borgonha, nada melhor que continuar com um Chardonnay português da região Tejo, produzido pela Fiúza, marca que aposta sobremaneira nos vinhos monocasta.
Falámos há algumas semanas de dois tintos, agora é a vez dum branco. Curiosamente, parece-me que em termos médios os brancos apresentam-se habitualmente mais bem conseguidos do que os tintos, onde existem maiores oscilações de qualidade. Nos brancos há um patamar que habitualmente se mantém, fixando-se sempre num ponto de agrado abaixo do qual normalmente não descem.
De cor amarela a tender para o mel, aroma com notas de frutos tropicais e do pomar bem evidentes.
Na boca apresenta boa acidez, elegância, mas corpo algo delgado.
O final é um pouco curto, e falta-lhe alguma complexidade e amplitude.
Melhor no nariz do que na boca, é um vinho que não deixa de ser interessante e que se bebe com agrado.
Contudo, já houve colheitas mais interessantes que esta. Este, conquanto seja um vinho com boa frescura e fácil de beber, ficou um pouco aquém do habitual e do que seria expectável em função das experiências anteriores.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Vinho: Fiúza, Chardonnay 2020 (B)
Região: Tejo (Almeirim)
Produtor: Fiúza & Bright
Grau alcoólico: 12%
Casta: Chardonnay
Preço em feira de vinhos: 4,79 €
Nota (0 a 10): 7,5
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