No meu copo 988 - Quinta do Carmo branco 2020

Vídeo em https://youtu.be/AyF1ivJOoiw

Esta foi a primeira vez que experimentei esta versão em branco do Quinta do Carmo, uma marca histórica dos vinhos de Estremoz.

Ali se fizeram, ao que consta, grandes vinhos há várias décadas, e ali existiu uma vinha de Alicante Bouschet de antes da filoxera – ao que consta, também, terá sido a primeira plantada em Portugal, embora a doutrina se divida sobre se foi esta ou a da Herdade do Mouchão.

Terá sido, aliás, essa mesma vinha pré-filoxérica que levou à saída de Júlio Bastos da Quinta do Carmo, por discordâncias com os proprietários da altura – os franceses Rothschild que pretendiam arrancar essa vinha.

Falando deste branco, digamos que ficou aquém do que se podia esperar.

De cor cítrica algo carregada, aroma com um certo citrino e mineral, acidez média na boca e boa estrutura, mas algo curto. Todo somado, não deixa grande memória.

É um daqueles vinhos correctos, que parecem ter tudo mais ou menos bem feito mas que nada nos vai fazer voltar a recordar, porque nada neles se destaca particularmente. Não há nada de partciluarmente marcante nem memorável.

Ou seja, se me perguntarem daqui a uns meses como ele era, sou capaz de não me lembrar...

Kroniketas, enófilo esclarecido

Vinho: Quinta do Carmo 2020 (B)
Região: Alentejo (Estremoz - Borba)
Produtor: Bacalhôa Vinhos
Grau alcoólico: 13%
Castas: Roupeiro, Arinto, Antão Vaz
Preço em feira de vinhos: 7,45 €
Nota (0 a 10): 7

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