Desta vez sem direito a vídeo, falamos agora destes vinhos produzidos dentro do universo de João Portugal Ramos na zona da Lousã, logo abaixo da Bairrada e já fora da região demarcada, pelo que ostentam a nova denominação regional Beira Atlântico.
Propriedade do Conde de Foz de Arouce, sogro de João Portugal Ramos, o enólogo tomou em suas mãos a responsabilidade destes vinhos, integrando-os na sua empresa em que alberga os vinhos de Estremoz e o projecto Duorum no Douro Superior (tendo entretanto deixado o projecto Falua nos vinhos do Tejo).
Sob a orientação enológica de João Perry Vidal, actualmente é já um dos filhos de João Portugal Ramos (João Maria) que dá a cara pelo projecto da Foz de Arouce.
Não passam muitas vezes por aqui, estes vinhos, e desta vez o branco e o tinto foram provados em conjunto e à mesa, pelo que foi possível perceber qual deles mais nos agradou.
O tinto apresentou-se suave e estruturado, encorpado e persistente mas macio, ao nível dum Bairrada tinto. A Touriga Nacional doma um pouco a Baga, cuja adstringência está bem domada, com a madeira onde estagiou a não ser mostrar. Parece, no entanto, que lhe falta algum “golpe de asa” para se tornar um vinho verdadeiramente surpreendente e memorável.
Já o branco, esse sim, surpreende pela positiva! Muito mineral, com aroma impositivo, seco e estruturado e longo, com ligeiríssimas notas de madeira muito discretas e suaves a equilibrar o conjunto e a dar-lhe mais complexidades.
Assim, tratando-se de dois bons vinhos por um preço que não é barato, a escolher apenas um escolheríamos o branco, porque é verdadeiramente mais diferenciado e foge ao comum – o Cercial desta região parece ser uma casta capaz de nos surpreender a cada passo, porque tem aparecido em grandes vinhos por aqueles lados.
É, certamente, uma casta a acompanhar com atenção.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Região: Beira Atlântico
Produtor: Conde de Foz de Arouce
Vinho: Quinta de Foz de Arouce 2013 (T)
Grau alcoólico: 13%
Castas: Baga, Touriga Nacional
Preço: 14,99 €
Nota (0 a 10): 8
Vinho: Quinta de Foz de Arouce 2019 (B)
Grau alcoólico: 12,5%
Casta: Cercial
Preço: 14,90 €
Nota (0 a 10): 8,5
Propriedade do Conde de Foz de Arouce, sogro de João Portugal Ramos, o enólogo tomou em suas mãos a responsabilidade destes vinhos, integrando-os na sua empresa em que alberga os vinhos de Estremoz e o projecto Duorum no Douro Superior (tendo entretanto deixado o projecto Falua nos vinhos do Tejo).
Sob a orientação enológica de João Perry Vidal, actualmente é já um dos filhos de João Portugal Ramos (João Maria) que dá a cara pelo projecto da Foz de Arouce.
Não passam muitas vezes por aqui, estes vinhos, e desta vez o branco e o tinto foram provados em conjunto e à mesa, pelo que foi possível perceber qual deles mais nos agradou.
O tinto apresentou-se suave e estruturado, encorpado e persistente mas macio, ao nível dum Bairrada tinto. A Touriga Nacional doma um pouco a Baga, cuja adstringência está bem domada, com a madeira onde estagiou a não ser mostrar. Parece, no entanto, que lhe falta algum “golpe de asa” para se tornar um vinho verdadeiramente surpreendente e memorável.
Já o branco, esse sim, surpreende pela positiva! Muito mineral, com aroma impositivo, seco e estruturado e longo, com ligeiríssimas notas de madeira muito discretas e suaves a equilibrar o conjunto e a dar-lhe mais complexidades.
Assim, tratando-se de dois bons vinhos por um preço que não é barato, a escolher apenas um escolheríamos o branco, porque é verdadeiramente mais diferenciado e foge ao comum – o Cercial desta região parece ser uma casta capaz de nos surpreender a cada passo, porque tem aparecido em grandes vinhos por aqueles lados.
É, certamente, uma casta a acompanhar com atenção.
Kroniketas, enófilo esclarecido
Região: Beira Atlântico
Produtor: Conde de Foz de Arouce
Vinho: Quinta de Foz de Arouce 2013 (T)
Grau alcoólico: 13%
Castas: Baga, Touriga Nacional
Preço: 14,99 €
Nota (0 a 10): 8
Vinho: Quinta de Foz de Arouce 2019 (B)
Grau alcoólico: 12,5%
Casta: Cercial
Preço: 14,90 €
Nota (0 a 10): 8,5
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