Vinhos fora de prazo

Ainda acerca do tema do último post (já lá vão 3 longas semanas, mas outros afazeres às vezes tiram-nos o tempo e a disposição), não resisto a voltar à carga, porque entretanto tive o azar de me cruzar com mais dois vinhos em más condições.

Uma garrafa de José de Sousa Mayor 2001, que recebi via Revista de Vinhos e acerca do qual alimentava uma grande expectativa, apresentou sinais evidentes de declínio, com os aromas a morrerem. Pior aconteceu com um Bairrada Messias Garrafeira 1990, adquirido no Corte Inglês por 13 euros, e que se apresentou completamente passado. Não havia hipótese e lá se foram mais uns euros pelo cano. Assim não.

No espaço de 3 meses apanhei 3 garrafas de vinho em más condições, uma ainda bebível mas em queda e duas imbebíveis. Insisto no mesmo: o que se poderá fazer perante situações destas? Levar a garrafa aberta à loja e pedir para trocar ou receber o dinheiro de volta? Como é que o consumidor se pode defender de vinhos vendidos em más condições?

Kroniketas, enófilo enganado outra vez

Comentários

Anónimo disse…
trabalhei numa garrafeira. quando um cliente aparecia com uma garrafa passada, era devolvido o dinheiro ou feita uma troca por valor equivalente.

naturalmente, o cliente não podia aparecer de garrafa vazia...